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Foto do escritorCaroline Oliveira

5 mulheres negras do audiovisual para conhecer e se inspirar

No Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha a ELA te apresenta 5 cineastas negras do audiovisual para você conhecer.


Nesta quinta-feira, 25 de julho, comemora-se o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. Esta data foi estabelecida após o primeiro encontro de mulheres afro-latino-americanas e afro-caribenhas, realizado em 1992 na República Dominicana.

Também celebramos o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, instituído pela Lei 12.987 de 2014, sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff. Tereza de Benguela, conhecida como "Rainha Tereza", liderou o Quilombo de Quariterê no Vale do Guaporé, em Mato Grosso, no século XVIII, onde acolheu centenas de pessoas negras e indígenas, tornando-se um ícone de resistência contra a escravidão.


Nós, da ELA, destacamos algumas das muitas mulheres negras que se destacam no audiovisual latino-americano e caribenho, especialmente no Brasil. Essas mulheres utilizam seu talento e voz para criar novos imaginários e possibilidades para um futuro melhor.



1. Sara Gómez (1942-1974)

cineasta, roteirista, musicista e jornalista cubana. Fez parte do Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (ICAIC), sendo a primeira mulher diretora do instituto e uma das poucas mulheres negras na instituição. Foi a primeira cubana a dirigir um filme no país, com “De Cierta Manera” (1974), e única diretora de longa-metragem por mais de 30 anos. O cinema de Gómez denunciava os problemas do Colonialismo, vividos especificamente por comunidades marginalizadas. Seu trabalho evidenciou as desigualdades de classe social, assim como as de raça e gênero.




2. Larissa Fulana de Tal

Diretora de criação na produtora Olhos Abertos Audiovisual. Graduada em Cinema e Audiovisual na UFRB. Diretora do documentário Lápis de Cor (2014), projeto contemplado pela I Chamada de Curtas Universitários do Canal Futura. Diretora do curta-metragem Cinzas, inspirado no conto de Davi Nunes, contemplando no Edital Curta Afirmativo (2012). Direção Geral da série documental Diz aí! Afro e indígena do Canal Futura (2018). E professora de CAPTAÇÃO DE VÍDEO da ELA.




3. Daiane Rosário

Produtora executiva, mestranda em Cultura e Sociedade (UFBA), cofundadora da Mostra Itinerante de Cinemas Negros - Mahomed Bamba (MIMB) e fundadora da Rosário Produções. Neste ano ela fez parte da comitiva NICHO 54, no Marché du Film, evento de mercado do Festival de Cannes, com o ineditismo de uma comitiva formada por sete mulheres negras ligadas ao programa NICHO Executiva. Mestranda em cultura e sociedade no Pós-Cultura/UFBA, diretora executiva e de produção no mercado de cinema, cultura e audiovisual, onde atualmente está como produtora de planejamento nos Estúdios Globo.







4. Camila de Moraes

Camila de Moraes é uma cineasta e jornalista brasileira. Sua carreira no jornalismo começou após se formar no Centro Metodista do Sul no Brasil. Mais tarde, formou-se na Universidade Federal da Bahia, especializando-se em audiovisual, e largou a carreira de jornalista para se tornar diretora de cinema, recentemente participou de uma Live do InC com o tema Mulheres no Cinema, dirigiu o documentário O Caso do Homem Errado.



5. Adélia Sampaio

Adélia foi uma pioneira na cinematografia negra brasileira, enfrentando um ambiente predominantemente patriarcal, branco e elitista. Em 1979, ela estreou como diretora com o curta-metragem “Denúncia Vazia”, marcando o início de uma carreira que desafiaria barreiras e expandiria os horizontes do cinema nacional.

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